Poema do Amor
Tudo talvez se defina
na conspiração
da poesya e
da infecção,
estou no começo da vida
mas não sei se a saúde resiste
o mundo profetiza guerra global
e corta o mistério da existência
nos projetando nos braços vitais
revolucionando o prazer, essência.
Junho, 1981.
Mestre de Minas
Tudo talvez se defina
na conspiração
da poesya e
da infecção,
estou no começo da vida
mas não sei se a saúde resiste
o mundo profetiza guerra global
e corta o mistério da existência
nos projetando nos braços vitais
revolucionando o prazer, essência.
Junho, 1981.
Mestre de Minas
Drumond me aprendo
Removendo pedras em Roma
Subo escadas
Tropeço
Telefono necessidades
Dou Peço
Outros continentes me esperam
Há tempo para plantar colher
Anarquizar pelo plantão inesperado
Cair
Erguer
O tempo é pouco pra tamanha paixão
A máquina do mundo não me pega
Ganhei perdi meu dia
Despedi sorrindo a velha agonia.
Roma, 8 de setembro de 1973
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meu povo é triste
de pau perado
é um povo mole
de zés perado
meu povo é doce
malandro sensual
é um povo gostoso
dançarino musical
meu povo é mestiço
linguarudo fofoqueiro
é um povo inteligente,
ignorante e condoreiro
meu povo é grande
no litoral e sertão
é um povo ah! meu povo
é povo revolução
Havana, setembro de 1972.
Desejo
Queria você profundamente aberta
Num beijapaixonado sem memória e futuro
Queria
prazer desintegrado no infinitamor de nossos corpos desconhecidos
Queria um rio negro
como branco
contando a Vytoria
De uma tragycomedia morta
Queria o maramoroso
De tua pele viva
E a poesia da madrugada
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